Homem! Concebe a Terra a girar pelo Espaço!
Boiando no infinito é um miserável grão
De areia! Um simples ponto. Um pequenino traço!
Homem, eis tua casa _ o teu humilde chão...
Contempla-te a ti mesmo em contínuo embaraço!
Prisioneiro da Dor, vives na escuridão
Entre o orgulho, o ódio, a inveja, o crime, o amor devasso,
E te dizes, vaidoso, o Rei da Criação!
Ostentas a riqueza, abusas do poder,
Exploras teu irmão, maltratas o mendigo,
Não recordas de Deus nem pensas em morrer...
Contempla o vasto Céu, ó pobre rei aflito!
És rei liliputiano... Atenta no que digo:
Não passas de um nêutron em face do infinito!
Pelo Espírito Olavo Bilac – psicografia de Jorge Rizzini – Antologia do Mais Além.
quarta-feira, novembro 15, 2006
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